Em 2006 a Mix mudou seus estúdios do "prédio da Gazeta" para a Rua Vergueiro, 1211 no Bairro Paraíso e como a programação da rádio não poderia ser interrompida durante a mudança, foi comprado um novo transmissor Harris HT35CD, além de inúmeros periféricos,mesas e microfones. São dois estúdios para transmissões ao vivo, um para São Paulo e outro para a programação nacional da Rede Mix. Essa separação deve-se à programação paulistana que tem algumas diferenças da programação nacional, especialmente na área comercial. 

Os dois estúdios são projetados para gerar programação e gravar programas e entrevistas, e tecnicamente têm poucas diferenças. Cada um deles tem uma mesa digital Studer OnAir 2000M2, sendo que o estúdio dedicado à São Paulo possui módulos adicionais para entrada de sinal para serem usados nas visitas de grandes grupos e bandas. Em todos os pontos de locução a emissora usa microfones Neumann TLM 103, além de microfones adicionais da Sennheiser MZH 3040 para os entrevistados. Há ainda processadores digitais Symetrix 628 e computadores HP, além da tela de plasma da Samsung que auxilia o locutor no playlist. As caixas Genelec, que foram embutidas nas paredes, também são destaques nos estúdios de locução.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O projeto da Mix, conta também com dois estúdios de produção. Um deles é coordenado pelo DJ e produtor musical DeepLink, que cria vinhetas, músicas e cria efeitos para os áudios que são produzidos para a emissora. No estúdio ao lado, Léo Breanza cuida dos comerciais de clientes, chamadas de promoção etc. Os trabalhos são realizados numa ilha não-linear com os softwares Vegas e Sound Forge. Uma mesa digital  Yamaha complementa o trabalho dos técnicos. Os estúdios são acompanhados por duas salas de locução que são interligáveis a qualquer estúdio. Nelas foram instaladas telas LCD que funcionam como um teleprompter para auxiliar na leitura dos textos que serão gravados. A estrutura conta ainda com um estúdio reserva para produções variadas que necessitam ser elaboradas rapidamente.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A capitação de áudio foi montada para surtir o mesmo efeito no ar, independente do estúdio onde ela é gerada. Um locutor que está no estúdio OnAir, por exemplo, pode gravar um spot durante um intervalo da programação sem precisar se deslocar para o estúdio de produção. Isso porque todos os estúdios foram projetados para ter o mesmo acabamento final no áudio. Até mesmo os locutores têm em seu retorno o som que está indo ao ar, para dar mais ritmo a sua locução.

Com tantos áudios sendo produzidos e reproduzidos 24 horas por dia, era necessário utilizar um sistema eficiente para suportar as necessidades da emissora. Sendo assim, a solução encontrada foi comprar um sistema bancário. Isso mesmo! Um cluster da HP com um RAID (redundant array of independent disks) foi instalado em um rack da central técnica da emissora. Ele armazena todos os sinais de áudios no cluster, que replica as informações em vários discos para em caso de uma falha, não haver interrupção na programação.

 

Mesmo tendo toda essa garantia do sistema, os estúdios de locução possuem um segundo PC que serve como reserva e está preparado para entrar em ação caso haja qualquer problema com o cluster. A acústica aplicada nos estúdios também é um assunto que deve ser realçado. A WSDG desenvolveu um trabalho pesado nos estúdios da emissora, tomando todos os cuidados necessários para o tratamento acústico. Outra medida aplicada foi inclinar corretamente os vidros dos inúmeros visores existentes de forma a direcionar o som dentro de cada espaço evitando problemas de cancelamentos gerados pelas reflexões dos mesmos. Os estúdios possuem ainda um isolamento acústico criado a partir de um sistema flutuante conhecido como box in box que separa cada ambiente pela criação de um piso flutuante individual, que é apoiado nas paredes e por sua vez suporta o forro interno, ou seja, os estúdios se tornam uma caixa fechada e isolada para cada um dos espaços previstos.